Em uma sociedade capitalista como a que vivemos, somos ensinados a acumular bens e julgar os outros pelo que possuem. Isso nos é repetido diáriamente há tanto tempo, que acabamos mesmo inconscientemente aceitando esta sugestão e esquecendo algumas das nossas necessidades mais básicas e naturais, ou mesmo usando artifícios criados para enganar essas necessidades. Não é uma crítica a possuir bens materiais ou suprir artificialmente certas necessidades: é um lembrete de que todos já nascem com o bem mais valioso que possuirão enquanto viverem.
Preocupado em cuidar das suas roupas, do seu automóvel, do seu estilo? Se você sabe que o que veste e dirige diz muito sobre quem você é, pense no quanto seu próprio corpo diz. Ele é uma ferramenta magnífica e insubstituível: uma máquina para imitar o trabalho de um rim custa um dinheiro absurdo e consome horas diárias, além de severas outras restrições. Tenha com seu corpo mais cuidado do que com seus eletrônicos mais modernos, alimente-o melhor do que você abasteceria um luxuoso carro importado, não o torne dependente de toda sorte de toxinas. Nem o Bill Gates ateando fogo em toda a fortuna dele na sua frente se compara a quanto certos doentes valorizam a saúde de alguém que nasceu perfeito e a desperdiça por nada.
Preocupado com o que os outros pensam sobre você? A sua consciência tranqüila e o seu espírito em paz proporcionarão muito mais realização e felicidade. Independente da sua crença religiosa, se alguma, tenha o hábito de fazer o bem sem esperar a retribuição: se o ato foi sincero, ela surgirá em você, compensando qualquer sacrifício, e jamais será tomada. Não doe só dinheiro, não doe só o que lhe sobra: doe o seu tempo e sua alma. A corrente de benefícios que estas ações geram para o mundo atingirão pessoas que você nunca imaginou. Se há uma entidade do bem supremo, não há nada que a agrade mais.
Nada se compara ao valor da saúde do seu corpo e da sua mente, não esqueça o quanto elas são valiosas e não as troque por mercadoria nenhuma.
Mais um texto fruto de inspirações noturnas, tentei escrevê-lo algumas vezes com o word aberto na minha frente mas só deu certo com caneta e caderno mesmo. A idéia surgiu originalmente como um assunto sobre a saúde do corpo e decidi ampliá-lo, então obrigado primeiramente Ananda e Letícia. Obrigado Bia pelas conversas, Isa por todo o apoio e pela dedicatória no blog dela que também é ótimo e está adicionado ali na lista de pratos cheios. Aos comentários do post anterior: Luiz o vídeo é hilário mas também expressa o que eu quis dizer, Isa fico mais que feliz de ter descoberto sua página e sua sensibilidade como amigo, Nany seu elogio foi o mais claro e sincero e o seu poder não é egoísta e sim tímido e inseguro. E obrigado aos leitores, inclusive aos que não costumam comentar aqui. Estou particularmente orgulhoso desse texto, espero que gostem.
Nota: Itadakimasu, o nome do blog, é uma expressão japonesa que as crianças são ensinadas a repetirem diversas vezes ao dia, antes das refeições, como um agradecimento pela comida, desde o trabalho do homem até o trabalho da natureza, é uma pena que alguns jovens de um povo com essa cultura a estejam trocando por um Big Mac.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
O que você faria com poderes especiais?
Parece uma questão infantil e simples, mas como muito dessas perguntas infantis, as respostas podem esclarecer muito sobre nós mesmos, e auto-conhecimento é a base para a sabedoria em qualquer nível. Portanto, convido o leitor a pensar um pouquinho, respondendo na própria cabeça com sinceridade. Também não tenho aqui o intuito de ensinar ninguém exceto dividindo da minha própria experiência.
Se fosse possível escolher o poder, eu seria um mago. Forças místicas dependem do meu conhecimento, e a energia necessária para seu controle virá do meu corpo e da minha força de vontade. A magia é um poder versátil, quando se diz que algo se resolveu por mágica, significa que a solução foi imediata e pouco trabalhosa. Também é um poder perigoso, pode facilmente sair de controle, drenar o usuário até a morte ou a loucura ou pior. Minhas primeiras magias seriam a capacidade de enxergar auras dos sentimentos das pessoas: vermelho para hostilidades, laranja para desconfiança, violeta para mentiras e por aí vai. A segunda seria a capacidade de me comunicar mentalmente e à longa distância, mas nunca contra a vontade da pessoa: não quero roubar a liberdade de ninguém, muito menos da sua própria mente e pensamentos. A terceira seria um transporte rápido, seja uma corrida veloz, vôo ou teleporte. A quarta uma maneira de me camuflar, no mínimo enquanto eu estivesse usando minha movimentação especial. A quinta seria um projétil mágico, mas não uma bola de fogo, algo que acerte apenas o meu alvo e nada mais ao redor, que não seja letal e não faça estardalhaço.
Em seguida, penso no que me levou a escolher estes poderes. Se a magia é limitada pela minha inteligência e força de vontade, eu certamente sou seguro delas e as confiaria minhas habilidades. As magias escolhidas são sutis e defensivas, perceber ameaças, uma fuga segura, uma camuflagem, um ataque preciso e silencioso e a única que denuncia meus poderes, poder sempre contar com o apoio de alguém de confiança.
Somente então imagino o que eu faria com eles. Se amanhã eu acordasse com habilidades arcanas, eu correria a uma pessoa amada, que me conheça e compreenda e de coração bom, para contar a verdade. Ela se tornará minha defesa contra mim mesmo. Ela estará lá para preservar minha sanidade, meus princípios e ser a guardiã de tudo que eu realmente sou caso o poder comece a me mudar e corromper. E principalmente, serei dependente dela e por isso ambos correremos perigo, mas assim como a ajuda dela vale à pena para mim, também serei protetor e leal em retribuição.
Esconderei meus poderes do resto do mundo e tentarei viver uma vida normal. Expor minhas capacidades só traria problemas e perigos para quem vivesse próximo de mim. Também é uma tentativa de me esconder das minhas responsabilidades, mesmo meu coração sempre me dizendo que elas existem.
Mas a vida não é tão simples. O chamado da responsabilidade e a insatisfação com meu mundo falariam cada vez mais alto até que eu não consiga continuar sem fazer nada. Entretanto, fazer justiça com as próprias mãos e sobrepujar os mais fracos sem que eles tenham condições iguais de se defender seria abuso do meu poder. Eu me tornaria um promotor ou um detetive, usando meus poderes para descobrir a verdade, enxergar a aura dos suspeitos, analisar provas, ver o passado de lugares e objetos. As únicas armas que eu me permitiria usar seriam a verdade e minha capacidade natural de argumentação.
Outros problemas podem surgir. Posso começar a achar que meu esforço não traz retorno e não muda praticamente nada. Se eu descobrisse que existem outros dotados de poderes, não me sentiria mais seguro e capaz de proteger o que eu amo sempre. Cedo ou tarde alguém acabará sofrendo por minha causa sem que eu possa evitar. Então eu mudaria.
Buscaria desenvolver ao máximo meus poderes. Procuraria conhecimento incessantemente, em um mestre, em livros antigos ou onde quer que ele esteja. Gradualmente esta busca me afastaria do meu mundo, eu começaria a me julgar acima dele, usaria meus poderes para mudá-lo para melhor, guiados pelos meus ideais que, por melhores que sejam, são apenas o meu ponto de vista e ninguém é perfeito.
Por isso, me comparando a um mutante famoso, creio que eu seria o Magneto. Ele prega que os mutantes são a evolução natural da humanidade e que os humanos, que tratam os mutantes como monstros, são eles mesmos os verdadeiros monstros, egoístas, vis e primitivos, portanto não eles e os mutantes não podem conviver. Magneto é um grande líder e sua filosofia é altamente justificável, ele busca unir os mutantes com o propósito de juntos construírem um mundo novo e perfeito.
Sinto pela relativa demora em escrever novamente, mas é difícil ficar não poder sair de casa e encontrar inspiração para escrever qualquer coisa que não seja a solidão. Esse texto veio da conversa com uma amiga, a Cris, então agradecimento a ela. Agradecimento à todas as pessoas que me apóiam, que sabem quem são e já foram citadas aqui, outras como a Laly, a Hanna,a Thais e a Carol, de longe a Lê, a Taís e a Pam, que não tenho tido condições de conversar mas suas amizades são importantes para mim e me ajudam. Todos que comentaram no post anterior, Vichy e Matheus cuja amizade me emociona, Charlie sempre gentil, Bia sempre com algo útil a dizer cuja sabedoria é evidente, obrigado pelo apoio, novamente digo que não é nenhum problema grave, mas como a Laly me disse não devemos subestimar nossas tristezas, nem mesmo quando somos crianças e quebramos um brinquedo deve ser considerado menos importante. Por fim, queriam saber o que vocês acham de eu montar uma trilha sonora para o blog, se alguém ouviria ou se acham melhor não colocar (eu vou tirar o auto-play, só toca se você der o play), e também se preferem algo mais alegre, mais soturno ou acústico, porque tem dias que quero Gackt, Yui e Aikawa Nanase, tem dias que quero Dimmu Borgir, queria algumas opiniões. O blog é pra ter também mais uma adição bem legal, surpresa, cobrem do Andrey viadinho D: (você quis dizer: um grande amigo que está fazendo um grande favor) E quem quiser link aqui do lado, pode pedir sem vergonha e conversamos. É isso por hoje, espero que tenham aproveitado bem as festas e ganhado muitos presentes. Jesus é um cara legal, ele nasce a gente ganha presente, ele morre a gente ganha chocolate. Live long and prosper!
Se fosse possível escolher o poder, eu seria um mago. Forças místicas dependem do meu conhecimento, e a energia necessária para seu controle virá do meu corpo e da minha força de vontade. A magia é um poder versátil, quando se diz que algo se resolveu por mágica, significa que a solução foi imediata e pouco trabalhosa. Também é um poder perigoso, pode facilmente sair de controle, drenar o usuário até a morte ou a loucura ou pior. Minhas primeiras magias seriam a capacidade de enxergar auras dos sentimentos das pessoas: vermelho para hostilidades, laranja para desconfiança, violeta para mentiras e por aí vai. A segunda seria a capacidade de me comunicar mentalmente e à longa distância, mas nunca contra a vontade da pessoa: não quero roubar a liberdade de ninguém, muito menos da sua própria mente e pensamentos. A terceira seria um transporte rápido, seja uma corrida veloz, vôo ou teleporte. A quarta uma maneira de me camuflar, no mínimo enquanto eu estivesse usando minha movimentação especial. A quinta seria um projétil mágico, mas não uma bola de fogo, algo que acerte apenas o meu alvo e nada mais ao redor, que não seja letal e não faça estardalhaço.
Em seguida, penso no que me levou a escolher estes poderes. Se a magia é limitada pela minha inteligência e força de vontade, eu certamente sou seguro delas e as confiaria minhas habilidades. As magias escolhidas são sutis e defensivas, perceber ameaças, uma fuga segura, uma camuflagem, um ataque preciso e silencioso e a única que denuncia meus poderes, poder sempre contar com o apoio de alguém de confiança.
Somente então imagino o que eu faria com eles. Se amanhã eu acordasse com habilidades arcanas, eu correria a uma pessoa amada, que me conheça e compreenda e de coração bom, para contar a verdade. Ela se tornará minha defesa contra mim mesmo. Ela estará lá para preservar minha sanidade, meus princípios e ser a guardiã de tudo que eu realmente sou caso o poder comece a me mudar e corromper. E principalmente, serei dependente dela e por isso ambos correremos perigo, mas assim como a ajuda dela vale à pena para mim, também serei protetor e leal em retribuição.
Esconderei meus poderes do resto do mundo e tentarei viver uma vida normal. Expor minhas capacidades só traria problemas e perigos para quem vivesse próximo de mim. Também é uma tentativa de me esconder das minhas responsabilidades, mesmo meu coração sempre me dizendo que elas existem.
Mas a vida não é tão simples. O chamado da responsabilidade e a insatisfação com meu mundo falariam cada vez mais alto até que eu não consiga continuar sem fazer nada. Entretanto, fazer justiça com as próprias mãos e sobrepujar os mais fracos sem que eles tenham condições iguais de se defender seria abuso do meu poder. Eu me tornaria um promotor ou um detetive, usando meus poderes para descobrir a verdade, enxergar a aura dos suspeitos, analisar provas, ver o passado de lugares e objetos. As únicas armas que eu me permitiria usar seriam a verdade e minha capacidade natural de argumentação.
Outros problemas podem surgir. Posso começar a achar que meu esforço não traz retorno e não muda praticamente nada. Se eu descobrisse que existem outros dotados de poderes, não me sentiria mais seguro e capaz de proteger o que eu amo sempre. Cedo ou tarde alguém acabará sofrendo por minha causa sem que eu possa evitar. Então eu mudaria.
Buscaria desenvolver ao máximo meus poderes. Procuraria conhecimento incessantemente, em um mestre, em livros antigos ou onde quer que ele esteja. Gradualmente esta busca me afastaria do meu mundo, eu começaria a me julgar acima dele, usaria meus poderes para mudá-lo para melhor, guiados pelos meus ideais que, por melhores que sejam, são apenas o meu ponto de vista e ninguém é perfeito.
Por isso, me comparando a um mutante famoso, creio que eu seria o Magneto. Ele prega que os mutantes são a evolução natural da humanidade e que os humanos, que tratam os mutantes como monstros, são eles mesmos os verdadeiros monstros, egoístas, vis e primitivos, portanto não eles e os mutantes não podem conviver. Magneto é um grande líder e sua filosofia é altamente justificável, ele busca unir os mutantes com o propósito de juntos construírem um mundo novo e perfeito.
Sinto pela relativa demora em escrever novamente, mas é difícil ficar não poder sair de casa e encontrar inspiração para escrever qualquer coisa que não seja a solidão. Esse texto veio da conversa com uma amiga, a Cris, então agradecimento a ela. Agradecimento à todas as pessoas que me apóiam, que sabem quem são e já foram citadas aqui, outras como a Laly, a Hanna,a Thais e a Carol, de longe a Lê, a Taís e a Pam, que não tenho tido condições de conversar mas suas amizades são importantes para mim e me ajudam. Todos que comentaram no post anterior, Vichy e Matheus cuja amizade me emociona, Charlie sempre gentil, Bia sempre com algo útil a dizer cuja sabedoria é evidente, obrigado pelo apoio, novamente digo que não é nenhum problema grave, mas como a Laly me disse não devemos subestimar nossas tristezas, nem mesmo quando somos crianças e quebramos um brinquedo deve ser considerado menos importante. Por fim, queriam saber o que vocês acham de eu montar uma trilha sonora para o blog, se alguém ouviria ou se acham melhor não colocar (eu vou tirar o auto-play, só toca se você der o play), e também se preferem algo mais alegre, mais soturno ou acústico, porque tem dias que quero Gackt, Yui e Aikawa Nanase, tem dias que quero Dimmu Borgir, queria algumas opiniões. O blog é pra ter também mais uma adição bem legal, surpresa, cobrem do Andrey viadinho D: (você quis dizer: um grande amigo que está fazendo um grande favor) E quem quiser link aqui do lado, pode pedir sem vergonha e conversamos. É isso por hoje, espero que tenham aproveitado bem as festas e ganhado muitos presentes. Jesus é um cara legal, ele nasce a gente ganha presente, ele morre a gente ganha chocolate. Live long and prosper!
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